Dois anos após o surgimento do primeiro caso diagnosticado de covid-19 em Portugal, num momento em que a pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 está controlada e prestes a entrar numa nova fase, o bastonário da Ordem dos Médicos destaca o notável e decisivo trabalho e resiliência dos médicos no combate à pandemia, o que permitiu a Portugal responder da melhor forma a esta emergência de saúde pública internacional.
O bastonário da Ordem dos Médicos agradece publicamente a todos os seus colegas o excelente contributo que deram aos portugueses ao longo destes dois anos. “Os médicos especialistas e os internos em formação, juntamente com os outros profissionais de saúde, conseguiram, desde a primeira hora, planear e organizar a resposta adequada às necessidades impostas pela pandemia, mesmo quando ainda não eram conhecidos todos os contornos deste vírus” recorda Miguel Guimarães. “O conhecimento, as competências, a responsabilidade, a ética e o trabalho em equipa foram aliados sólidos das qualidades humanistas e solidárias demonstradas pelos médicos durante os períodos mais críticos da pandemia”, reforça.
Os médicos dignificaram a medicina portuguesa e honraram a posição de Portugal no combate à pandemia a nível internacional, especialmente nos indicadores que mais dependiam diretamente da excelência do seu trabalho. Estas mulheres e homens de coragem e resistência invulgares deram um exemplo ao país no Serviço Nacional de Saúde e no sistema de saúde privado e social. Um exemplo que merece da parte da Ordem dos Médicos um reconhecimento especial que ocorrerá durante este ano, através de uma homenagem pública centrada nos médicos que deram a sua vida para salvar vidas e em todos os médicos que nunca desistiram de lutar pelos seus doentes.
Neste momento, com a pandemia a entrar numa nova fase – graças ao trabalho dos médicos, dos restantes profissionais de saúde e da adesão da população à vacinação – “a Ordem dos Médicos mantém-se atenta aos principais desafios da saúde estando em estado de prontidão para defender os doentes e a qualidade da medicina portuguesa” conclui o bastonário.
Lisboa, 2 de março de 2022