Na sequência de várias reuniões que tem mantido com delegações de médicos de diferentes nacionalidades, o Bastonário da Ordem dos Médicos assumiu o compromisso de defender em todas as instâncias a dignidade de todos os colegas, independentemente de quaisquer fatores. Para Carlos Cortes, um médico, seja qual for a nacionalidade, merece um tratamento digno e condições adequadas para o exercício da profissão. “Não importa onde nascemos. Somos todos médicos. A nossa nacionalidade é a medicina. A Ordem defende as qualificações e a qualidade da medicina, mas também, seja qual for o contexto ou a forma de contratação, a dignidade e o respeito por todos os médicos”.
Em todas as reuniões em que se abordou o reconhecimento de especialidades, Carlos Cortes deixou claro que essa é uma questão técnica, definida de forma independente e na qual a instituição será sempre intransigente. “À Ordem dos Médicos compete validar que todos os médicos têm competência para exercer a especialidade que lhes seja atribuída ou reconhecida”, com garantia de qualidade e de igualdade de tratamento.