O último estudo do Barómetro COVID-19 da Escola Nacional de Saúde Pública mostra que mais de 60% dos casos suspeitos em profissionais de Saúde não foram submetidos a vigilância ativa e apenas 1/4 realizou o teste nas primeiras 24 horas. Com um elevado número de profissionais a revelar níveis elevados de ansiedade e pressão elevada, quase 40% reporta ausência de apoio dos Serviços de Saúde Ocupacional.
O questionário dirigido a profissionais de saúde recolheu, entre os dias 2 e 10 de abril, respostas de 4.126 médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes operacionais, farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos.
O questionário encontrou 13,6% de casos suspeitos, com destaque para os enfermeiros (35,1%) e os médicos (18,9%). No entanto, apenas 38,6% foram submetidos a vigilância ativa por parte das entidades responsáveis, os Serviços de Saúde Ocupacional e/ou as Autoridades de Saúde, destacando-se que, entre os que trabalham em área de doentes COVID-19, somente 40% foram vigiados de forma ativa.
Do total de inquiridos 34,1% não realizou a automonitorização diária dos sintomas, medida que consta, desde o dia 21 de março, das orientações da Direção-Geral de Saúde. Assinala-se que no grupo profissional dos Assistentes Operacionais essa percentagem atinge 46,7%, sendo também a 15% de casos suspeitos.
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