A Ordem dos Médicos (OM) jamais aceitará propostas de equipas de urgência de Ginecologia e Obstetrícia (G/O) constituídas por colegas de outras especialidades. Qualquer notícia em sentido contrário “não corresponde à verdade”, explica José Manuel Furtado, Presidente do Colégio de Ginecologia e Obstetrícia. Como em qualquer outra área, as equipas são e continuarão a ser constituídas exclusivamente por médicos dessa especialidade. O Presidente do Colégio de Cirurgia Geral, Jorge Paulino, explica que o posicionamento histórico da sua especialidade sempre foi de grande disponibilidade para um desempenho multidisciplinar, não como regra, mas “em situações de emergência ou catástrofe”. Essa é a posição defendida pela OM que veio publicamente esclarecer que “tal como sempre aconteceu, sem descurar o cumprimento das boas práticas, em situações excecionais, extremas, urgentes ou emergentes, e apenas quando necessário, outros médicos especialistas podem ajudar e apoiar”.
“A Ordem dos Médicos irá em todas as circunstâncias defender que haja condições para os médicos exercerem em segurança, garantindo a qualidade dos cuidados que prestam, seja em Ginecologia e Obstetrícia seja em qualquer outra área”, frisa Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos.