Hoje o Serviço Nacional de Saúde completa 41 anos, numa história de quatro décadas em que prevalece a imagem de sucesso, ainda que marcada, sobretudo nos últimos 10 anos, por muita apreensão pela falta de investimento e de uma visão estratégica que permita que o código genético e a essência do SNS continuem a fazer parte do futuro dos portugueses.
“Ninguém duvida hoje da força do SNS e da sua importância. A pandemia, com tudo o que de negativo nos trouxe, permitiu voltar a unir os portugueses em torno de um objetivo comum: ter um serviço de saúde forte e que responda aos grandes desafios da humanidade. A Ordem dos Médicos não podia deixar de se associar a mais este aniversário do SNS, dedicando-o aos médicos que fizeram, fazem e continuarão a fazer parte deste percurso de dedicação, humanismo, resiliência e competência técnica”, sintetiza o bastonário da Ordem dos Médicos.
Para Miguel Guimarães, “chegou a hora de fazer acontecer, de transformar num plano de ação todas as boas ideias e projetos que vêm a ser apresentados e propostos ao longo de muitos anos. Chegou a hora de dar aos médicos, e a todos os profissionais de saúde, as condições adequadas para desenvolverem o seu trabalho, no superior interesse do doente, com qualidade e dignidade. Chegou a hora de permitir que quem todos os dias constrói o SNS possa ser ouvido e ter uma palavra determinante. Chegou a hora de passar das promessas para a concretização do ansiado reforço financeiro e de capital humano”.
Lisboa, 15 de setembro de 2020