A sessão de abertura do 25º Congresso Nacional de Medicina Interna contou com uma mesa de luxo, composta por Armando de Carvalho, presidente da Comissão Organizadora do evento e presidente do Colégio da Especialidade da Ordem dos Médicos, por João Araújo Correia, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, por José María Fernández Rodriguez, representante da Sociedade Espanhola de Medicina Interna, por Jorge Crespo, representante do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e por Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos.
“A Medicina Interna tem de ser mais valorizada pela tutela, com mais médicos e com mais condições para que os internistas possam fazer o seu trabalho sem restrições”, afirmou Miguel Guimarães, logo depois de, em jeito de reconhecimento pela dedicação dos colegas, ter pedido um aplauso do auditório para a Medicina Interna, algo que foi acedido positivamente.
Isto porque, considera, o que importa são as pessoas e para tratar as pessoas que precisam dos médicos, é necessário continuar a apostar no SNS e não deixá-lo à deriva. A Medicina Interna é a especialidade que está melhor colocada para a “gestão” hospitalar e terá de ser também através dela que se pode potenciar a “necessária reforma hospitalar e do serviço de urgência”, considera. Serviço de Urgência que está “ultrapassado” e só não é reformado porque “não há vontade política para fazer essa aposta”.
Armando de Carvalho usou a sua intervenção para relembrar os objetivos do congresso: “queremos discutir e promover o papel central da Medicina Interna na decisão clínica, na multidisciplinaridade, na gestão clínica, na planificação dos cuidados de saúde, no uso das novas tecnologias, na integração da inteligência artificial na prática médica”, afirmou.
Confira algumas imagens da sessão de abertura: