+351 21 151 71 00
ordemdosmedicos@ordemdosmedicos.pt

“Não há nada pior do que acordarmos e sentirmos que não temos um rumo”, lamentou Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos no decorrer do programa “Ordem do Dia” no Porto Canal, esta terça-feira, 19 de agosto de 2025, perante a falta de caminhos eficazes na saúde. Um rumo que, como frisou o dirigente, tem que ser definido e que deve contemplar a inclusão da inteligência artificial, da telessaúde e de novos modelos de gestão, como os centros de responsabilidade integrada, por exemplo. “Não há nada pior do que acordarmos e sentirmos que não temos um rumo”, lamentou Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos no decorrer do programa “Ordem do Dia” no Porto Canal, em que questionou a proficiência da DE-SNS, cuja gestão técnica considera que "não existe, não funciona". É preciso um rumo que, como frisou o dirigente da Ordem dos Médicos, contemple a inclusão de inteligência artificial, telessaúde e novos modelos de gestão, como os centros de responsabilidade integrada, por exemplo. "Há um ponto que está sempre presente nos programas eleitorais, mas que, na prática, nunca se concretiza: a prevenção em saúde. É essencial reforçar a promoção da saúde". Outra área crítica na falta de rumo foi a forma como se fez a implementação das Unidades Locais de Saúde (ULS). “Deveria ter existido, desde o início, uma comissão de acompanhamento para as ULS. (...) Muitos conselhos de administração sentiram-se perdidos, porque não existia nenhum documento escrito sobre como construir uma ULS ou como promover a ligação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares”. “A criação dessa comissão de acompanhamento, com o objetivo de definir um guia de funcionamento para as ULS e de monitorizar o que está a ser feito é a única forma de identificar mecanismos bem-sucedidos, já implementados em algumas ULS, e replicá-los noutras”, frisou Carlos Cortes. Nessa falta de rumo, "em que as políticas de saúde não têm acompanhado a evolução da sociedade", em que "a gestão está a ser mal feita", com reformas mal implementadas, que agravam o grande problema do serviço público de saúde: "no meu ponto de vista, o que há de mais grave no SNS é a falta de médicos e outros profissionais de saúde". Situação que tem que ser revertida com a criação de mecanismos que o tornem atrativo, se queremos assegurar cuidados de súde com qualidade em todo o território nacional.

Últimas Notícias

Ver tudo