Representantes dos Estados-membros da União Europeia, dos trabalhadores e dos empregadores chegaram a acordo sobre a necessidade de reconhecer a Covid-19 como doença profissional nos setores da saúde, dos cuidados sociais e da assistência domiciliária.
Segundo o comissário responsável pelo Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, “com base neste acordo, a Comissão Europeia atualizará a sua recomendação relativa à lista de doenças profissionais, a fim de promover o reconhecimento, por todos os Estados-membros, da Covid-19 como doença profissional”. O que deverá acontecer até ao final do presente ano. O objetivo, sublinha a UE em comunicado, “é aumentar o grau de preparação para eventuais futuras crises sanitárias”.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, considerou, em declarações à TSF, que considera esta “uma excelente ideia” e espera que seja “aplicada rapidamente”, dado que muitas pessoas “seja a nível da saúde, seja nos lares ou em situações semelhantes ficaram doentes no seu local de trabalho”.
“Faz todo o sentido que a Covid-19, nestas circunstâncias, seja considerada doença profissional”, enfatizou.
A novidade também mereceu a concordância de outras ordens profissionais do setor.