A passagem do ciclone Idai causou a destruição de 90% da segunda maior cidade de Moçambique, a Beira, provocando centenas de mortos. Muitos milhares estão em risco. Há que atuar em apoio à Beira.
A Ordem dos Médicos e a Health4MOZ, em parceria com a Câmara Municipal do Porto e em colaboração com o Instituto Camões e a Direção Geral da Saúde, vão apoiar a Beira com ajuda médica e medicamentos.
Dados da UNICEF indicam que esta tempestade tropical afetou mais de 1,6 milhões de pessoas. A OM já disponibilizou o total apoio institucional e está a participar na cooperação portuguesa para Moçambique na assistência à população da Beira. Mais de 90% da cidade da Beira, capital da província moçambicana de Sofala, ficou destruída, existindo lamentavelmente a previsão do agravamento das cheias causadas pela tempestade. É essencial e urgente o socorro à população, razão pela qual a OM apela aos colegas que estejam disponíveis para prestar auxílio humanitário em equipas de permanência rotativa mensal que se inscrevam aqui:
“A natureza intrínseca da nossa profissão e o espírito de missão da Ordem dos Médicos passa precisamente por poder contribuir para a defesa da saúde das populações. Não podemos ficar indiferentes a uma catástrofe humanitária como esta, ainda mais quando sabemos que podemos fazer a diferença”, sublinha Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, que já dirigiu um apelo, por escrito, a todos os Colegas disponíveis para participar nestas missões humanitárias. Consciente dessa urgência, o movimento #UNIDOSPELABEIRA quer deslocar de imediato uma equipa de médicos e enfermeiros voluntários para prestar auxílio à população moçambicana. O movimento está projetado para várias missões, com equipas rotativas, e também pretende angariar e fornecer medicamentos, consumíveis médicos e fundos para a recuperação de estruturas fulcrais para o funcionamento da cidade, nomeadamente ligadas à prestação de cuidados de saúde (como é o caso do hospital central da Beira) e apoiar a população com géneros e roupa.