No dia 16 de janeiro o Presidente e a Secretária-Geral da UEMO, Tiago Villanueva e Catarina Matias, respetivamente, estiveram em Bruxelas com o propósito de reunir com Instituições Europeias e Organizações Europeias de Medicina Geral e Familiar (MGF). A UEMO é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1967 que tem como propósitos perspetivar visões comuns por parte dos seus membros e apresentá-las, através de canais próprios, às autoridades europeias mais relevantes, bem como cooperar com outras organizações congéneres para a consolidação da classe médica e encontrar pontos de acordo sobre a excelência da prática profissional na Europa.
Um dos objetivos principais desta ida a Bruxelas foi a de apresentarem a UEMO à Comissão e Parlamento Europeus, que começaram recentemente um novo mandato na União Europeia. Interessava, essencialmente, de acordo com Tiago Villanueva, “pôr a agenda dos médicos na mesa e explorar possibilidades de colaborações” fazendo chegar as suas preocupações e reinvindicações aos decisores em cargos de topo, o que poderá influenciar as políticas de saúde ao nível comunitário.
Na primeira reunião, com duas organizações de Medicina Geral e Familiar, WONCA Europa e EURACT, propuseram-se perspetivas de definição de um currículo centralizado para formação e caminhos para uma estrutura comum de avaliação com padrões ajustados às necessidades. Na segunda reunião, com Lorena Boix, diretora-geral adjunta da Direção-Geral da Saúde e da Segurança dos Alimentos (DG SANTÉ) da Comissão Europeia e Katarzyna Ptak-Butkens (Unidade C2 da DG Santé) aconselhou-se a UEMO a ter posições fortes nomeadamente quanto aos dossiers sobre “Critical Medicines Act, Medical devices Cardiovascular diseases (prevention, obesity, diabetes), Biotechnology Act, Tobacco legislation, Critical medicines aliance, Workforce shortages, Sustainable health systems e HCWF crisis plan”. Da última reunião do dia, com Romana Jerkovic, eurodeputada e vice-presidente da Comissão Parlamentar da Saúde (SANT) do Parlamento Europeu, surgiram várias ideias de colaborações, nomeadamente, e muito em breve, uma conferência da UEMO com o Parlamento Europeu. Esta Comissão demonstrou-se genuinamente interessada em dar apoio e aumentar a visibilidade da MGF e sensibilizar para as dificuldades que enfrentam os Médicos de Família na Europa.
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