É preciso olhar para o interior e garantir equidade no acesso
Partilhar
Numa visita à ULS do Alto Alentejo, realizada a 19 de dezembro de 2024, o Bastonário Carlos Cortes contactou com os colegas de várias especialidades de quem ouviu o lamento de quem vê os serviços a perder profissionais sem conseguir atrair novos médicos para colmatar essas saídas. Numa deslocação que incluiu o Hospital de Santa Luzia em Elvas e o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, Carlos Cortes defendeu a necessidade do Ministério da Saúde olhar mais para os hospitais distritais e criar condições de atratividade que permitam garantir a prestação de cuidados em condições de equidade também para as populações do interior. Em declarações à saída destas visitas, o Bastonário frisou a importância destes cuidados de proximidade para a sustentabilidade da coesão territorial do nosso país. O Bastonário transmitiu a importância de haver condições para formar médicos localmente, pois esse é um fator que facilita a fixação de especialistas. "Um serviço sem formação médica, morre", declarou, lembrando que outra forma de aumentar a atratividade é gerar projetos diferenciadores que sejam aliciantes para os jovens especialistas. No dia 20 do mesmo mês, Carlos Cortes marcou presença em encontros em Bragança e Guimarães onde frisou que, além da necessidade óbvia de contratar os médicos necessários para os hospitais centrais, é fundamental que os decisores políticos tenham ainda maior atenção às necessidades das unidades de maior proximidade, sejam os hospitais distritais sejam as unidades de cuidados primários do interior.
Renovar forças para o desempenho na nossa nobre missão
Nesta época natalícia, muito especial para todos nós, para as nossas famílias e amigos, quero dedicar um instante para expressar a minha profunda gratidão...
Pode consultar aqui todas as edições da Revista da Ordem dos Médicos (ROM), publicação de atualidade onde damos frequentemente a conhecer exemplos de inovação, ética e humanismo dos nossos médicos.