Falta de médicos no setor público afeta mais o interior do país
Partilhar
A falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma realidade resultante da incapacidade de atrair e fixar médicos nos seus quadros. Salários base insuficientes, excesso de horas extraordinárias e más condições de trabalho são motivos mais que conhecidos mas para os quais os incentivos apresentados pela tutela não têm sido eficazes. A Ordem tem, não só alertado para esta situação, como apresentado propostas concretas de solução.
Em entrevista à SIC, o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, voltou a referir que não há falta de médicos, nem de estudantes de medicina, mas há sim falta de médicos a querer trabalhar no SNS. Se o problema existe nas grandes cidades, no interior do país o panorama é ainda pior. Um cenário de falta de atratividade que se agrava pois é nessas regiões que também é mais difícil a progressão na carreira. Apesar de existirem apoios como pagamento de despesas inerentes à habitação e a serviços como os luz, água e internet, são muito poucos os que aceitam ir para cidades mais afastadas dos grandes centros urbanos, o que significa que esses incentivos são desadequados para o que os médicos especialistas necessitam ou ambicionam. Carlos Cortes insiste que “é preciso investir a sério nessas unidades mais periféricas, para poder aliciar os médicos a ir trabalhar para lá”. O Bastonário recorda a importância de serem implementadas medidas que promovam e facilitem a formação contínua e alerta que os médicos nestes locais excedem-se para corresponder às necessidades das pessoas, mas a contínua fragilidade das equipas acabará por levar à exaustão e à saída do SNS. Carlos Cortes defende que os médicos devem ser mais valorizados para que queiram exercer a profissão em qualquer parte do país, especialmente no SNS.
O Bastonário e o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo, mantiveram contactos com responsáveis e médicos ...
Ordem dos Médicos do Centro promove debate online sobre “Medicina de Precisão e Ética”
A SRCOM, através do Gabinete de Ética e Deontologia, organiza e promove o debate “Medicina de Precisão e Ética”, no próximo dia 21 de fevereiro (sexta-feira)
Ordem cria Observatório do Ato Médico para defesa das pessoas
Sendo o papel da Ordem dos Médicos a defesa de uma medicina de qualidade, reconhecendo que nesse contexto, naturalmente, o ato médico tem um papel central,…&
BIAL distingue contributo para diagnóstico preciso da doença de Alzheimer
Decorreu na quarta-feira, dia 12 de fevereiro, a cerimónia de entrega do Prémio BIAL de Medicina Clínica. Presidida pelo Senhor Presidente da República,
O médico António Hipólito de Aguiar lançou o livro "Boas práticas de comunicação para médicos", que analisa o papel da comunicação na relação terapêutica
Pode consultar aqui todas as edições da Revista da Ordem dos Médicos (ROM), publicação de atualidade onde damos frequentemente a conhecer exemplos de inovação, ética e humanismo dos nossos médicos.