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Vacinação reduz probabilidade de desenvolver long Covid, conclui estudo inglês

De acordo com uma investigação dinamizada pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, a vacinação contra a Covid-19, além de reduzir a possibilidade de se contrair a doença, reduz também as hipóteses de se desenvolver a chamada long Covid, ou Covid longa.

O estudo publicado na última quarta-feira (dia 16 de fevereiro) refere inclusivamente que mesmo nos indivíduos não vacinados que contraiam a infeção e recebam a vacina posteriormente, essa dose pode prevenir sintomas prolongados. Os investigadores teorizam que a vacina pode ajudar a limpar as últimas bolsas de vírus existentes no corpo ou fragmentos do vírus que continuem a alimentar a inflamação e, consequentemente, os sintomas.

Fica assim enfatizada, uma vez mais, a importância e a eficácia da vacinação, relembrando que as vacinas continuam a ser a melhor opção contra o vírus, reduzindo a hipótese de se ficar gravemente doente. Quem o afirma é Stephen Powis, diretor clínico do serviço público de saúde inglês, que aproveitou para falar do exemplo britânico: “Com mais de 10.000 pessoas no hospital com Covid-19, no Reino Unido, este estudo é um lembrete oportuno e importante de que as vacinas continuam a ser a nossa melhor proteção contra o vírus”.