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Saída massiva de médicos “é o pior sinal” que indica uma crise no SNS

Miguel Guimarães considera que o encerramento de urgências em vários hospitais do país é “um sinal vermelho” que não pode ser ignorado e pede, por isso, medidas estruturais ao Governo. Para o bastonário, a saída massiva de médicos do Serviço Nacional de Saúde “é o pior sinal” que se pode ter, indicando que de facto ou se encontram soluções para os problemas que se arrastam, ou vamos ter uma situação ainda mais complicada do a que já existe.

Veja intervenção de Miguel Guimarães na SIC aqui

 

Portugal tem especialistas em obstetrícia suficientes, mas estão fora do SNS

A maternidade Alfredo da Costa esteve condicionada no último sábado (dia 18) e não recebeu grávidas via INEM. Em causa esteve um pico de afluência devido ao reencaminhamento de pacientes do Centro Hospitalar de Setúbal. Também por falta de médicos, as urgências de obstetrícia dos hospitais de Braga e Portimão estiveram no domingo (dia 19) encerradas.

O presidente do Colégio de Obstetrícia da Ordem dos Médicos, João Bernardes, esclareceu à comunicação social que há especialistas suficientes em Portugal, mas que não estão no Serviço Nacional de Saúde. Há um crescente número de médicos com mais de 55 anos a avançar para a reforma, assim como dificuldades em fixar especialistas, mais novos, no Serviço Nacional de Saúde.