O bastonário da Ordem dos Médicos defendeu mais apoio para as farmácias para evitar que muitas encerrem, o que seria “dramático” para a população e aumentaria “as desigualdades sociais em saúde”. Miguel Guimarães falou numa visita a uma farmácia, em Benfica, onde juntamente com a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos fez uma entrega de máscaras cirúrgicas no âmbito do movimento solidário “Todos por quem Cuida”.
O Estado foi desafiado a olhar de “forma diferente” para as farmácias, dando-lhes mais apoio para evitar que muitas encerrem, o que seria “dramático” para as populações e aumentaria “as desigualdades sociais em saúde”. “Nós temos de facto de dar mais apoio às farmácias que fazem um trabalho muito importante e praticamente não tem tido apoio nenhum do Estado e é importante que o Estado olhe para as farmácias de forma diferente”, defendeu Miguel Guimarães.
O bastonário disse ainda que este é o “momento adequado” para deixar este desafio a “quem tem responsabilidades políticas, nomeadamente na Assembleia da República e no Governo”, lembrando o “papel extraordinariamente importante” que as farmácias têm no Serviço Nacional de Saúde.
Já a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, defendeu que “as farmácias e os laboratórios de análises clínicas são pontos de referência que precisam ser protegidos”. “Ao contrário de muitos outros serviços de saúde (…) as farmácias e os laboratórios de análises clínicas não foram abrangidos por qualquer distribuição gratuita destes equipamentos. Adquiriram-nos por sua conta, para sua proteção e para poderem continuar a atender os milhares de utentes que todos os dias continuam a deslocar-se às farmácias e laboratórios clínicos”, sublinhou.
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