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Intensivista na avaliação e tratamento de todo o doente crítico, mesmo que se encontre fora do Serviço de Medicina Intensiva (SMI)

Recomendação

Escolha não prescindir de intensivista na avaliação e tratamento de todo o doente crítico, mesmo que se encontre fora do Serviço de Medicina Intensiva (SMI), nomeadamente em cenário de emergência externa (no serviço de urgência) ou interna, em colaboração com outras especialidades.

Justificação

O impacto no resultado é tanto maior quanto mais precoce for a intervenção do intensivista em casos de doença crítica. Sendo que as UCI são as células orgânicas dos SMI, estes devem exprimir-se em atividades dentro e fora das UCI, uma vez que a prática da Medicina Intensiva é definida em termos fisiológicos e não em termos geográficos. Como tal, a presença do intensivista na equipa de tratamento do doente com disfunção orgânica aguda ou agudizada ou com elevado risco do seu desenvolvimento é determinante para a maximização do resultado clínico. Em alguns processos e estruturas clínicos exteriores à UCI, como a Sala de Emergência do Serviço de Urgência e a Equipa de Emergência Interna, a participação e liderança de intensivistas é fundamental.

A informação apresentada nesta recomendação tem um propósito informativo e não substitui uma consulta com um médico. Caso tenha alguma dúvida sobre o conteúdo desta recomendação e a sua aplicabilidade no seu caso particular, deve consultar o seu médico assistente.

Bibliografia

  • Emergency and acute medical care in over 16s: service delivery and organization. NICE guideline 94. Chapter 27: Critical care outreach teams. Developed by the National Guideline Centre, hosted by the Royal College of Physicians. March 2018. Available at https://www.nice.org.uk/guidance/ng94/evidence/27.critical-care-outreach-teams-pdf-172397464640
  • Moody S, Griffiths P. Effectiveness of Critical Care Outreach Services – A Literature Review. Working Papers in the Health Sciences 1: 7. Spring ISSN 2051-6266 / 20140032
  • Maharaj R, Raffaele I, Wendon J. Rapid response systems: a systematic review and meta-analysis. Crit Care 2015; 19:254 4.
  • Jung B, Daurat A, De Jong A, Chanques G, Mahul M, Monnin M, Molinari N, Jaber S. Rapid response system and hospital mortality in hospitalized patients. Intensive Care Med 2016. doi:10.1007/s00134-016-4254-2

Uma recomendação de:

Colégio da Especialidade de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos

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Escolhas Criteriosas em Saúde