Boas-vindas
Caro Colega,
O Colégio da Competência em Emergência Médica (CCEM) encontra-se empenhado em contribuir para que a Ordem dos Médicos (OM) se afirme como organização moderna e pró-activa. Nesse sentido, acredita-se que a comunicação com os médicos é fundamental para informar, sensibilizar e mobilizar a classe.
O CCEM, com a presente iniciativa de organização de um site na Internet, pretende implementar uma política de maior transparência e diálogo com os médicos nele inscritos e com os colegas em geral. Para esse fim, preconiza-se uma organização de dados baseada em perfis de acesso: Universal, Exclusivo a médicos, Exclusivo a médicos inscritos no CCEM.
Espera-se que a presente iniciativa seja facilitadora do acesso à informação respeitante à Ordem dos Médicos e à temática da Medicina de Urgência e Emergência, bem como do funcionamento do CCEM.
Membros da Direcção
PAULO TELLES DE FREITAS
FERNANDO MOURA
FERNANDO PRÓSPERO LUÍS
ISABEL SANTOS
ALEXANDRA SOUSA ALMEIDA
NELSON SOUSA PEREIRA – Presidente
MIGUEL SEQUEIRA
PATRICIA FREITAS
INÊS MOURATO NUNES
ANA CARLA CAMÕES (SUPLENTE)
EDMUNDO DIAS (SUPLENTE)
Historial da Competência em Emergência Médica
Na década de 90 o país assistiu a investimentos importantes na área da emergência médica, especialmente na emergência pré-hospitalar. Vários médicos, cientes da importância estratégica do envolvimento da Ordem dos Médicos nesta matéria, defenderam uma tomada de posição formal e institucional sobre o exercício da Medina de Emergência. Na génese deste movimento teve importância fundamental o envolvimento do Conselho Nacional do Médico Interno (CNMI), sendo justo que se destaque o colega Vítor Almeida, pelo seu empenho nesta iniciativa.
O processo da criação da Competência em Emergência Médica teve início em 1997, com a aprovação pelo CNMI dum documento a defender a sua existência. Em 1999, o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos decide a elaboração de relatório sobre proposta de implementação de plano formativo na área da emergência médica (“Competência”). O referido relatório foi apresentado em 2000, tendo sido aprovada a criação de um grupo de trabalho constituído pelos seguintes elementos: João Paulo Almeida e Sousa (Coordenador), António Marques, Humberto Machado, João Morais, Vítor Almeida, Rui Silva e Francisco Marcão.
Em 2001 foi assumido pela Ordem dos Médicos documento regulamentador da Competência em Emergência Médica (publicado em separata da Revista da Ordem dos Médicos nº 25, de Dezembro/Janeiro 2002). O referido documento, que define e descreve objectivos, o programa curricular, as entidades competentes para a formação e os critérios para a admissão por consenso (vidé ‘critérios de admissão’). Assumiu-se um carácter polivalente e transversal, sendo a Competência aberta à inscrição de qualquer médico, de qualquer especialidade ou sem especialidade, incluindo internos complementares, que cumpram os requisitos.
Em 2001, é nomeada a Comissão da Competência em Emergência Médica, constituída pelos médicos acima citados que elaboraram o documento regulamentador, iniciando-se o processo de admissão por consenso em 2003. Assim nasce a Comissão da Competência em Emergência Médica, que presentemente conta com cerca de 600 médicos aprovados, sendo cerca de 300 os que já regularizaram formalmente a sua inscrição.
Organigrama
Segundo o Regulamento da Ordem dos Médicos para as Competências, cada Colégio de Competência é constituído por 3 médicos eleitos pelos seus pares, os inscritos na respectiva Competência.
A este respeito e no sentido de melhorar a funcionalidade destes Colégios de Competência, foi entregue ao CNE uma proposta tendente a aproximar, do ponto de vista orgânico, os Colégios de Especialidade, Subespecialidade e Competência. Até lá, entendeu o Colégio da Competência propor ao Conselho Nacional Executivo grupos de trabalho temáticos para a facilitação da concretização dos trabalhos proposto e o envolvimento de médicos com idoneidade reconhecida nas matérias em estudo.
Foram criados os seguintes Grupos de Trabalho:
– Normas de Boa Prática em Trauma
– Transporte do Doente Crítico
– Desfibrilhação Automática Externa por Não Médicos
– Organização dos Serviços de Urgência/Formação específica em Medicina de Urgência e Emergência
– Medicina de Catástrofe
– Formação específica em Cirurgia de Emergência
No caso do Trauma, a iniciativa contou com a nomeação de representantes de diversos Colégios de Especialidade da Ordem dos médicos.
No caso do Transporte de Doentes, a iniciativa contou com a participação do Colégio da Subespecialidade da Medicina Intensiva e foi assumido em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.
É política assumida que os Grupos de Trabalho se regem por Regulamento tipificado que esclarece, define e sistematiza o funcionamento do grupo.
É ainda assumido que, após a conclusão do trabalho de cada grupo, seja criada uma Comissão de Acompanhamento para a prossecução das acções necessárias à operacionalização e seguimento dos projectos em causa.
Foi criada a seguinte Comissão de Acompanhamento:
– Desfibrilhação Automática Externa por Não Médicos
São Comissões de Acompanhamento a criar:
– Transporte do Doente Crítico
– Normas de Boa Prática em Trauma (aguarda nomeação formal)
Normas e recomendações
Contacto
Ordem dos Médicos, Secção Regional Centro