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Bombeiros, médicos e enfermeiros com maior queda salarial no Estado

O site Dinheiro Vivo fez as contas à evolução do número de funcionários públicos – que em junho de 2022, se situava nos 741.698 funcionários -, bem como aos seus respetivos vencimentos e verificou que a despesa com estas remunerações se manteve praticamente inalterada nos 1,3 mil milhões de euros por mês desde abril do ano passado.

Em abril deste ano, as profissões que sofreram uma maior quebra no rendimento relativamente ao primeiro trimestre do ano foram os bombeiros, com um recuo no ganho mensal de 4,8% para 1633 euros, e os enfermeiros, que registaram uma descida de 1,9% no vencimento médio para 1786 euros. Contudo, analisadas as remunerações em período homólogo do ano passado, então os médicos foram a classe profissional mais sacrificada, com uma perda salarial de 2,9%: em abril de 2021, um médico do Serviço Nacional de Saúde recebia, em média, 3.707 euros. Um ano depois, o ganho médio caiu para 3.600 euros, uma perda de mais de cem euros.

No entanto, algumas carreiras públicas registaram valorizações. Face ao primeiro trimestre de 2022, os notários registaram a maior subida, de 1,8%, para 4.457 euros, seguidos pelos polícias municipais, com um avanço salarial de 1,6% para 1.633 euros. Comparando os dados com abril de 2021, as maiores valorizações remuneratórias vão igualmente para estas duas últimas profissões acima referidas, com aumentos de 4,7% e 4,8%, respetivamente.

Por último, destaca-se o crescimento salarial de 3,7% dos diplomatas para 8. 984 euros – este é, aliás, o ganho médio mensal mais elevado na Administração Pública – e as remunerações dos assistentes operacionais, operários e auxiliares que valorizaram 3,5% para 905 euros.