Numa declaração que pode ser lida clicando AQUI (statement on Violence against doctors in a war context_CPME), as organizações médicas europeias (EMO’s), conscientes das consequências nefastas da guerra, alertam mais uma vez que os médicos – e outros profissionais de saúde – só poderão prestar cuidados de qualidade se estiverem inseridos em ambientes de trabalho seguros e livres de violência. Esta é uma matéria em que as EMO’s têm trabalhado mesmo fora do contexto atual de guerra na Europa por considerarem fundamental que se combata a violência, fator que está intimamente ligado com o burnout nos profissionais.
AEMH, ENSA, UEMO, UEMS, CEOM, FEMS, EJD e CPME assinam esta declaração onde se pode ler que sujeitar os médicos e os outros profissionais a ambientes onde impera a violência (seja física, psicológica, verbal ou até mesmo institucional) é um atentado aos direitos humanos, ao humanismo e à ética médica.
Na defesa do direito ao exercício da profissão em ambientes de trabalho livres de violência, as organizações médicas europeias propõem medidas específicas de prevenção (como a formação nestas matérias) e o combate à violência (nomeadamente através do reforço e aplicação efetiva das leis que já regulam este tipo de crime).