Miguel Guimarães participou na cerimónia de abertura das 7ªs Jornadas do Departamento de Cirurgia do Hospital Beatriz Ângelo no dia 24 de janeiro. Convidado a proferir uma palestra intitulada “Internato médico em Portugal: qual o futuro?” o bastonário da Ordem dos Médicos enalteceu as qualidades inerentes a Carolina Beatriz Ângelo, instando os colegas a buscarem nessa médica, que deu nome ao hospital, a inspiração para a luta por melhores condições de trabalho para o exercício de uma medicina de qualidade e humanizada. Citando as palavras de Isabel Vaz, CEO do grupo Luz Saúde, que nesta mesma cerimónia referiu que “ter internos não é um custo, é um investimento muito importante” que o grupo pretende manter, Miguel Guimarães pôs a tónica precisamente no conceito de valor acrescido: “além do internato ser um investimento, acima de tudo, a saúde das pessoas é um investimento” essencial para o desenvolvimento de um país, referiu, lamentando que o poder político continue a analisar os gastos em saúde como custos e não como o investimento que realmente são. Dirigindo-se aos colegas mais novos, o bastonário enalteceu o seu papel impulsionador de inovação dentro do sistema de saúde e, reportando-se ao futuro, referiu as muitas interrogações inerentes aos avanços tecnológicos e à própria evolução social. A necessidade de adaptar a formação em geral – e o internato em particular – para corresponder ao que será o médico no futuro, levou Miguel Guimarães na fase final da cerimónia a convidar os colegas a um diálogo, tendo havido grande participação e interesse em temas como o acesso à especialidade, as saídas profissionais não clínicas, o padrão da medicina em equipa, etc.